quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Chuva que chove sem parar de chover!

Não chove... paisagem lunar.
Chorasse, então... por água do céu.
Chove... aprende-se a nadar...
E a ilha de tão alagada... virou... ilhéu!


Escapá de bála, morrê de tir!
E logo nós que ao primeiro aguaceiro,
Nos fartámo-nos de divertir e rir
Dessa chuva! Que ora trás ora afoga dinheiro.


Chuva! Que saibas vir todos os anos,
Mas que não fiques assim tanto por cá,
Pois nós... mal nos governamos
pois só construimos estradas sem canos.


Que aja muita ribeira
Onde deva haver, pois a meu ver,
Devia haver é maneira de haver chuva certeira
De escolher... onde chover!


O Mato Inglês está tão verdinho,
Que é um previlégio, o ver,
Mas não consigo enveredar nesse caminho,
Porque simplesmente... não pára de chover!

O feijão já tem molho sem ser feijoada
Chuuuuva! O milho reivindica por Sol!
Era para termos coroado, mas que nada!
A terra tava enlagada, ou seja... mole!

Chuva! Ainda continuas?
Fiz o poema só não o pus no blog
Não vês que assim alagas as minhas ruas
Ou tás à espera que eu me afogue?

Chuuva! Fui-te ver à janela,
Cansei-me de só te ouvir cair...
Diz-me! Se acender uma vela
Celebrarei o teu partir?

1 comentário:

Hermínia Nadais disse...

Poema tão engraçado! Gostei demais!