Eu penso…
Num creme d cacau morno
Espalhado num corpo branco
Uma língua acariciadora, gulosa
Lambendo cada gotinha
Em cada recanto perdido
Quase que consigo ouvir os gemidos que preenchem o ar
O odor que se desprende dos corpos vibrantes
A travessura sedutora dos sorrisos
A loucura palpável do desejo insatisfeito
As provocações deliberadas
Gestos incontidos, impossíveis de conter
Respirações entrecortadas, ofegantes
Anseios, gritos, gemidos, exigências
Súplicas de necessidade ardente
E enfim… o clímax
A torrente de sensações avassaladoras
Ondas de prazer incontrolável
Inicialmente arrebatadoras
Diminuindo a intensidade lentamente
Arquejos de exausta satisfação
Languidez prazerosa
O sono… abençoado sono reparador
Sonhos leves como plumas
Toques insinuantes
Despertando lentamente
Inexoravelmente
Para uma nova
Deliciosa tormenta amorosa
Este poema é da minha irmã Lídia Silveira Fortes que só agora me apresentou os seus poemas, e espero que me mostre muitos mais...
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