terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ainda mais Duduta...

Por me ter sido solicitado, publico aqui na integra a resposta do Major Adriano Pires à descondecoração de alguém que nunca foi condecorado.








Para melhor entender esta "estória" suis generis, leia este artigo e este também.




"Não é verdade "que num primeiro momento o Major Adriano Pires manifestou, por escrito, a sua intenção de receber tal distinção". Em momento algum, nunca, jamais, escrevi ou delineei linhas ou proferi palavras que indicassem qualquer intenção de receber tal condecoração.
E desafio a Sra. Ministra, que se diz na posse de algo escrito, que prove o contrário, que o exiba publicamente. Por outro lado, a descondecoração a que se refere só serve para reconfirmar que não se estava perante um direito adquirido pelo descondecorado, como se pensava, pelo facto de ter participado na fundação das FA de Cabo Verde, mas sim uma dádiva concedida sob condição por aquele que se arroga o direito de reconhecer direitos às pessoas de conformidade com interesses circunstanciais, quem sabe, à custa do silenciamento e da dignidade humana. Quando assim é, o descondecorado só tem motivos para se sentir orgulhoso e reconfortado por ter sido descodecorado por quem, afinal, o tinha condecorado por engano e numa clara tentativa de refazer a historia.

E que fique bem assente nos Anais da História… o Governo de Cabo Verde, na pessoa da Sra. Ministra da Defesa, Cristina Fontes, fez algo tão difícil, impensável, como improvável… teve a habilidade de descondecorar quem nunca condecorou.

Gostaria de informar aos cibernautas que, não foi só o Major Adriano Pires a ter negado receber a condecoração em causa, pelo que urge perguntar o porquê da não descondecoração dos outros condecorados que não compareceram à referida cerimónia? Será por que Adriano Pires teve a fineza de manifestar publicamente os motivos que o levaram a não receber a supracitada condecoração."

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