sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Chuva que chove sem parar de chover!

Não chove... paisagem lunar.
Chorasse, então... por água do céu.
Chove... aprende-se a nadar...
E a ilha de tão alagada... virou... ilhéu!


Escapá de bála, morrê de tir!
E logo nós que ao primeiro aguaceiro,
Nos fartámo-nos de divertir e rir
Dessa chuva! Que ora trás ora afoga dinheiro.


Chuva! Que saibas vir todos os anos,
Mas que não fiques assim tanto por cá,
Pois nós... mal nos governamos
pois só construimos estradas sem canos.


Que aja muita ribeira
Onde deva haver, pois a meu ver,
Devia haver é maneira de haver chuva certeira
De escolher... onde chover!


O Mato Inglês está tão verdinho,
Que é um previlégio, o ver,
Mas não consigo enveredar nesse caminho,
Porque simplesmente... não pára de chover!

O feijão já tem molho sem ser feijoada
Chuuuuva! O milho reivindica por Sol!
Era para termos coroado, mas que nada!
A terra tava enlagada, ou seja... mole!

Chuva! Ainda continuas?
Fiz o poema só não o pus no blog
Não vês que assim alagas as minhas ruas
Ou tás à espera que eu me afogue?

Chuuva! Fui-te ver à janela,
Cansei-me de só te ouvir cair...
Diz-me! Se acender uma vela
Celebrarei o teu partir?

Tanto destruistes,
Tanto molhástes,
Mas agora, que fostes embora,
Já me animástes
E também vou em boa hora

"Ess e pa ess tchuvinhona ke tcham na casa tud ess àtarde, ke kosas pa fazê na rua... Al pará Jam ranká..."

5 comentários:

Anónimo disse...

Linga de Kabeverde
ja ten un alfabete ofisial
ja bo ten tamónhe
i grandura pa bizial

TPires

Anónimo disse...

Tchá tchuva dá moss! :op

Um poema molhado em suma...

moreia tarri

Tey Alexandre SilFonSoares disse...

Sim sr. Tony Pires... jam n bezial diasá, mas como mim e bilingue, ora n ta escrevê na um ora n ta escreve na ote. Bo ka dze nada na kel post sobre Arranq de Mindelact.

Ahan Moreia, se ainda el tivesse parod, el continuá tont.. ke hoje kaem Mindelact... e n ka pude bai aount... :-(

Tchale Figueira disse...

Como no fim do livro Solitário se não parar de chover começamos a metamorfosear-nos em batraquios

Tey Alexandre SilFonSoares disse...

De facto... Tchalê... espero que atingemos a meta da metamorfose...